Vanderlei Auau (esq.) participa do movimento na praça da Vila São Luís
No domingo pela manhã, 22 de janeiro, voluntários do movimento “Crueldade Nunca Mais" ocuparam a Praça da Bandeira, na Vila São Luís, para conscientizar as pessoas sobre a necessidade do respeito aos direitos dos animais. O movimento de caráter nacional aconteceu ao mesmo tempo em diversas cidades brasileiras. Em Duque de Caxias, além de informar pedestres sobre os direitos dos animas, os voluntários distribuíam panfletos para os motoristas que passavam pelo local.
“Queremos conscientizar a população a entender que maus-tratos é crime. Movimentos como este são essenciais porque esclarecem sobre o respeito que todos deveriam ter aos animais. Hoje, algumas pessoas chegavam aqui e diziam ‘tenho um cachorro mas não posso mais ficar com ele. Pra onde devo levá-lo?’ Isso já é um grande passo pois essas pessoas não estão pensando em jogar o animal na rua”, destacou o coordenador do movimento em Duque de Caxias, Vanderlei da Silva, o Auau.
Voluntários distribuiram panfletos a população
Um dos maiores objetivos do movimento é estimular o cumprimento da lei 9605/98, de Crime Ambiental. Segundo essa lei, quem comete maus-tratos contra animais deverá sofrer pena de prisão de 3 meses a 2 anos de detenção. Segundo Vanderlei, o organizador do movimento em Caxias, no lugar da prisão vem sendo aplicada penas alternativas como serviços comunitários e cesta básica.
"Nós assistimos constantemente os animais sendo maltratados nas ruas e ninguém faz nada. Precisamos mudar esse pensamento e eventos são importantes para inibir aqueles que maltratam e para informar aqueles que presenciam as cenas de violência sobre o que fazer”, declarou a dona-de-casa Solange de Fátima, 54 anos, que compareceu ao movimento acompanhada de sua cadela de raça poodle.
Além da panfletagem e esclarecimentos, os voluntários recolhiam assinaturas dos que passavam pelo local para um projeto de iniciativa popular que cria a comissão municipal dos direitos dos animais em Duque de Caxias.
Exposição de faixas fizeram parte da ação
Texto: Amélia Cristina
Fotos: Everton Barsan
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