quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

TRELIÇA PARTE 2.


ATENÇÃO!   O conteúdo deste post é meramente ilustrativo e contém dicas importantes de casos que necessitam do trabalho de especialistas como Engenheiros e Geólogos, assim como de casos em que se deve chamar o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil .   

FLAMBAGEM


Quando uma peça fina e comprida é comprimida, isto é, recebe nas extremidades uma força de compressão, a peça tende a flambar, isto é, a peça enverga e pode até quebrar.

Se vai quebrar ou não vai depender da combinação de 3 fatores:
1 - A força aplicada. até um certo limite não há flambagem e apartir desse limite ocorre a flambagem;
2 - A seção transversal da peça. Peças grossas não flambam. Na medida em que vai se afinando a peça começa a surgir a tendência à flambagem que ocorre apartir de uma certa seção transversal;
3 - O comprimento da peça. Peças curtas não flambam. Na medida em que se vai encompridando a peça começa a surgir a tendência à flambagem que ocorre apartir de um certo comprimento.
VERIFICAÇÃO DA FLAMBAGEM
A carga limite, isto é, abaixo da qual não ocorre a flambagem da barra é dada pela fórmula conhecida como Fórmula de Euler (pronucia-se Óiler):


ONDE:
 - Constante matemática (3,14159...)
E - Módulo de Elasticidade do material (em pascal);
J - Menor momento de inércia da barra (em m4);
L = Comprimento da barra (em metros).

MATERIALMÓDULO DE ELASTICIDADE
(em pascal)
Aço210 X 106
Alumínio70 X 106
Jataí24,0 X 106
Ipê Roxo20,0 X 106
Pitomba18,3 X 106
Jatobá18,0 X 106
Maçaranduba17,0 X 106
Jacarandá da Bahia16,0 X 106
Carvalho Brasileiro14,0 X 106
Figueira13,0 X 106
Canela12,5 X 106
Perroba Rosa12,0 X 106
Amendoin11,0 X 106
Mogno10,5 X 106
Cedro10,0 X 106
Cambará9,3 X 106
Tipuana9,1 X 106
Imbuia9,0 X 106
Paineira5,0 X 106
ATENÇÃO: As propriedades dos produtos naturais variam em função do clima, da época de corte e processo de secagem. Os valores acima servem apenas para se ter um idéia. Para aplicações práticas, submeer uma amostra representativa da madeira a ensaio laboratorial para a determinação correta do Módulo de Elasticidade.
MOMENTO DE INÉRCIA (entrar com as medidas em metros):



LAMBAGEM - Exemplo Numérico


Para sedimentar os conceitos e a metodologia apresentados no capítulo anterior, vamos ver como se faz uma análise de verificação da flambagem de um caso real.
Tomemos uma barra de alumínio feita de um tubo (portanto ôco). A barra tem um comprimento L de 1,20 metros. O tubo usado é o tubo  de 1 e 1/2 X 1,58 mm, isto é, ele tem 1,5 polegadas de diâmetro e parede com 1,58 milímetros de espessura.
Como vimos no capítulo anterior, o Momento de Inércia é dado pela fórmula:

b = 2,54 + 1,27 = 3,81 centímetros
a = b - 2X0,158 = 3,494 centímetros
J = 3,1416 X (0,03814-0,034944) / 64
J = 3,025 X 10-8 m4
pela tabela apresentada no capítulo anterior, o Módulo de Elasticidade do alumínio:
E = 70 X 106
Aplicando a Fórmula de Euler:

P = 3,14162 X 70 X 106 X 3,025 X 10-8 / 1,22
P = 14,510 kN ou 1.451 kgf
Isto significa que aplicando uma carga com valor infeiror a 1.451 kgf não ocorre a flambagem na barra e aplicando-se uma carga superior a 1.451 kgf ocorrerá a flambagem da barra.
Ao fazer o cálculo da força na barra, se o valor da força de compressão for maior que 1.451 kgf, esta barra não poderá ser usada na treliça (pelo menos nessa posição). Então a alternativa será substituir essa barra por outra de maior espessura ou de maior diâmetro.

Primeiro você deve tentar usar uma barra de maior espessura para tentar manter o diâmetro. Esteticamente é mais bonito ver uma treliça com todas as barras iguais, isto é, do mesmo diâmetro.

Todo trabalho de estruturas, seja projeto, cálculo, execução, manutenção, reforma e demolição deve ser acompanhado por um profissional habilitado que vai emitir um documento oficial denominado Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T. que é controlado pelo CREA. Ter a A.R.T. em mãos é a garantia que o proprietário da obra tem de que todas as condições de funcionamento da estrutura foram verificadas. A gente assiste com freqüência, desastres de coberturas que caem pois esqueceram de considerar o peso da telha molhada, a ação do vento e a chuva de granizo. Isso acontece por que o telhado foi executado sem a supervisão de um profissional habilitado.
Se você está pensando em fazer um "puxadinho", mesmo que seja uma pequena cobertura para a garagem do carro, procure um profissional com CREA e obtenha dele esse documento chamado A.R.T.

Até a próxima.



Câmeras de segurança já são realidade em Caxias


ias

Representantes da Policom fazem uma apresentação sobre como funcionará o sistema de câmeras de monitoramento
Sorria, você pode estar sendo filmado por uma das 20 câmeras do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), instaladas nas ruas do primeiro distrito de Duque de Caxias. Representantes da empresa Policom fizeram uma apresentação na sede da Guarda Municipal, nesta segunda-feira, 27 de fevereiro, sobre o funcionamento dos equipamentos. A expectativa é de que todo o centro esteja monitorado por câmeras em cerca de duas semanas, trabalho que deve ser estendido aos demais distritos da cidade.
As câmeras serão monitoradas pelo Centro de Operação da Guarda Municipal. O trabalho será feito em sincronia com o 15º Batalhão de Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e delegacias da área, além da Polícia Rodoviária Federal. A nova tecnologia permite que sejam enviados apenas os dados escolhidos de uma imagem, com zoom em HD, sem perda dos demais detalhes.
 
Agentes da GM e da Defesa Civil assistem às orientações sobre o trabalho
A empresa fabricante dos equipamentos, de origem canadense, é responsável pelo monitoramento em cidades e estádios da Europa, como o Arsenal e Chelsea, de Londres, na Inglaterra. Lá são usados equipamentos de última geração, tecnologia que será importada para Duque de Caxias no decorrer da ampliação.
Os locais onde as câmeras serão instaladas, por medida de segurança, é mantido em sigilo. Técnicos da empresa já estão em campo, acompanhado de agentes da Guarda Municipal, fazendo a checagem dos pontos considerados vulneráveis, que irão receber os equipamentos.
Para a coordenadora do programa Ronda Escolar, Terezinha Lobo, as câmeras vão ajudar também na prevenção de criminosos que queiram abordar estudantes nas ruas e próximo às escolas. “Elas permitirão a extensão do trabalho desenvolvido pela Guarda Municipal nas escolas, através da sincronia com as outras instituições de segurança”, observou Terezinha.
Para o secretário de Segurança, Francisco Alves da Fonseca Neto, está é mais uma conquista do prefeito Zito, em benefício do cidadão de Duque de Caxias, cidade que já está perto de atingir a marca de um milhão de habitantes. “A apresentação feita pela empresa foi muito boa, deixando nossos guardas muito a vontade e tranquilos sobre o trabalho a ser feito”, concluiu o secretário.


Texto: Nelson Soares
Fotos: Márcio Leandro

Atuação da Defesa Civil foi tema de reunião em Caxias


O secretário Francisco Fonseca fala sobre o trabalho da Defesa Civil em Caxias
Numa reunião com tom de palestra, realizada na Faculdade Estácio de Sá, em Duque de Caxias, o secretário de Estado de Defesa Civil e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões, foi a sensação da reunião do Conselho Comunitário de Segurança Pública (CCS) - AISP15. O evento, ocorrido nesta terça-feira, 28 de fevereiro, contou com a presença de chefes militares locais, lideranças comunitárias e políticas, representantes de empresas, secretários municipais e estudantes. Entre os presentes, o secretário municipal de Integração, Segurança e Defesa Civil, Francisco Alves Neto, e o presidente do AISP-15, Jailson Liberato dos Santos.
  
Jailson, entre o comte. Lucas, do 15º BPM, e Simões, faz a abertura da reunião
Simões deu início ao evento fazendo uma comparação entre a intensidade das chuvas de verão dos anos 60 com as tempestades atuais. Segundo o oficial, já foi constatado um aumento considerável na intensidade das chuvas de verão, motivadas principalmente pelas mudanças climáticas. “Em 1966, tivemos uma das maiores tragédias no Rio, provocadas pelas chuvas de verão daquele ano, e tivemos outra similar que atingiu o estado em 2010”, lembrou o secretário.
Segundo Simões, na ocorrência de 1966 morreram dezenas de pessoas, por falta de preparo adequado dos agentes para o socorro às vítimas. “A partir daquela tragédia, foi elaborado um plano de ações de socorro que foi sendo aprimorado com o passar dos anos. Hoje, a Defesa Civil está preparada para atuar em qualquer tipo de chuva, com a divulgação dos alertas, sistemas de radares que prevêem as chuvas e as estações pluviométricas”, observou, acrescentando que a Defesa Civil de Duque de Caxias realiza um trabalho exemplar.
 
Sérgio Simões faz alerta sobre o aumento da intensidade das chuvas de verão 
Uma das principais críticas do militar foi para a falta de uma política de habitação para as pessoas mais pobres, exatamente as famílias que moram nas áreas de risco. “Há mais de 30 anos, o país deixou de investir na construção de casas populares, o que fez agravar a situação, com a grande concentração de moradias em áreas de risco. Felizmente, hoje está situação está sendo revertida”, observou o Simões, que apresentou para a platéia um resumo de como foi criado o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.
Para o secretário Francisco Fonseca Neto, a reunião foi muito proveitosa e revelou que Duque de Caxias está no caminho certo nas ações promovidas pela Defesa Civil. "Ainda neste semestre, vamos levar para as salas de aula de nossas escolas orientações para os alunos sobre como proceder nos casos de chuvas fortes. Queremos ter os estudantes e as escolas entre nossos parceiros", destacou o secretário de Segurança de Duque de Caxias. 
 
 Evento na Estácio de Sá contou com a presença de dezenas de pessoas
A reunião, aberta aos interessados, teve um momento para perguntas e sugestões, no qual os participantes pediram mais segurança nas ruas, traslado de corpos, além da reivindicação de melhores salários para policiais e bombeiros. Estiveram presentes, também, os delegados Mário Arruda, da DP de Xerém; Claudio Campos, da 59ª DP, no Centro; o comandante do 15º BPM, Cláudio de Lucas; e o tenente-coronal André Luís Morgado, do GOP/Reduc; Luís Claudio Menezes, da Defesa Civil de Caxias; e Ariel Blanco, coordenador do Processo Apell, entre outros.


Texto: Nelson Soares
Fotos: George Fant

Agentes de saúde combatem mosquito da dengue no Pilar


Os moradores do bairro viram pelo microscópio as larvas do mosquito da dengue
A operação de prevenção e combate ao mosquito da dengue no bairro do Pilar, realizada na manhã desta segunda-feira, 27 de fevereiro, começa bem cedo. Logo às 6h da manhã, carros fumacês circularam pelas ruas do bairro para eliminar possíveis focos do mosquito na fase adulta. Às 8h, os agentes de saúde iniciam as visitas às casas, onde verificaram caixas d’água, tanques e demais depósitos de água parada, onde os mosquitos possam se desenvolver.
Ao mesmo tempo em que se iniciavam as visitas, um estande onde se concentram os agentes de saúde que formam o mutirão de prevenção e combate à dengue, foi montado na Praça do Pilar. Lá, os moradores puderam conferir de perto, através de um microscópio, as fases de desenvolvimento do mosquito Aedes Aegypti, que vai desde o ovo até a fase adulta (alado). Além de esclarecimentos a cerca do combate ao mosquito, no estande, também são realizados serviços como aferição de pressão e verificação de glicose.
A população pôde aferir gratuitamente a pressão sanguínea
Segundo o coordenador municipal de Vigilância Ambiental, Markão do Zito, os moradores do Pilar tem recebido muito bem as equipes do mutirão, mas existe outro agravante. “Encontramos muitas casas fechadas. São pessoas que trabalham fora o dia todo. Por isso, estamos montando equipes também aos sábados, porque é importante que todas as casas sejam vistoriadas”, destacou Markão, que revelou também que graças a esse trabalho de prevenção, o índice de focos do mosquito no bairro do Pilar reduziu.
Dona Valéria Pessanha, de 67 anos, moradora de uma das casas visitadas no bairro do Pilar reconheceu a importância do trabalho. “Estamos sempre limpando as caixas e depósitos de água. Graças a Deus não tivemos nenhum caso de dengue na nossa família. Acho ótima a visita dos agentes de saúde, porque às vezes até nós mesmos podemos esquecer de verificar algum local com grande potencial para acúmulo de água, em que o mosquito pode se desenvolver. Precisamos estar muito atentos”, comentou dona Valéria.
O mutirão de prevenção e combate à dengue é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias. Informações, denúncias ou solicitação de visita a locais com suspeitas de focos da dengue pelo telefone: 0800 2827788.
Dona Valéria: "Acho ótima a visita dos agentes de saúde"
Os agentes de saúde verificaram caixas d'água nas casas


Texto: Amélia Cristina
Fotos: George Fant

Prefeitura revitaliza Vila Vital com 300 toneladas de asfalto


A Rua Baltazar de Oliveira, no Parque Felicidade, está sendo recapeada
Depois de recuperar os bairros da Vila São Luís, Itatiaia e Santa Tereza, o projeto “Asfalto Novo”, criado pelo Prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito, chegou a Vila Vital (I e II) e ao Parque Felicidade. Na primeira localidade, várias ruas estão sendo pavimentadas, drenadas e iluminadas, enquanto que no segundo, o trabalho se concentra na Rua Baltazar da Silveira.
Mais de trezentas toneladas de asfalto já foram usadas na Vila Vital, segundo José Carvalho Filho, engenheiro responsável pelo segundo distrito. De acordo com ele, cerca de 70 ruas serão beneficiadas no bairro pela Secretaria de Obras e Urbanismo. No Parque Felicidade, o serviço será finalizado na terça-feira.
Além de recapeamento asfáltco, o projeto refaz pintura vertical e instala quebra-molas
Idealizado pelo prefeito Zito, o programa “Asfalto Novo” promove o recapeamento asfáltico, coloca quebra-molas e refaz pinturas de meio-fio e da sinalização de trânsito vertical. Para Antonio Cláudio de Moraes, 58 amos, a Rua Baltazar da Silveira está ficando uma maravilha. “Moro há 45 anos no Parque Felicidade e toda a melhoria do bairro só chegou pelas mãos de Zito”, disse o morador.
Até sábado as ruas Vitória, Burle Marx, Sem Nome 3, João Pessoa, José Eduardo, Deus é Amor e Missionário Adão deverão ser finalizadas pela Secretaria de Obras e Urbanismo. São quase três quilômetros de asfalto. Uma operação tapa buraco também foi realizada no bairro São Bento.
Mais de 70 ruas serão beneficiadas com o projeto "Asfalto Novo" em Vila Vital
Quase três quilômetros de asfalto serão instalados até sábado em Vila Vital



Texto: Antonio Pfister
Fotos: Márcio Leandro

Tem início as aulas da segunda turma de soldador


Edite: "Duque de Caxias possui demanda para profissões como esta"
Começaram nessa segunda-feira, 27 de fevereiro, as aulas da segunda turma do curso de soldador oferecido na Unidade de Educação para o Trabalho (UNET) do bairro Centenário. Presente a aula de abertura, a presidente da Fundação para Desenvolvimento Tecnológico e Políticas Sociais (FUNDEC), Edite Viana, falou com os alunos, incentivando-os nessa nova empreitada e apresentando as vantagens que terão naquela unidade, fruto de uma parceria entre a FUNDEC e o SENAI.

“Este curso é fruto do compromisso do prefeito José Camilo Zito com os moradores de Duque de Caxias em oferecer novas opções de inserção no mercado de trabalho. E o município, que está se tornado um polo de petróleo e gás, possui com uma demanda reprimida de trabalhadores de profissões como esta”, disse Edite para os novos alunos, que destacou o fato de vários formandos da primeira turma já estarem empregados, inclusive em estaleiros da Petrobras. "Vocês vinte foram os que conseguram maior pontuação entre os 176 inscritos para a prova de admissão. Aproveitem a chance", concluiu Edite.  

O curso é gratuito, ministrado de segunda a sexta-feira, das 18h às 22h. Os alunos ganharão uniforme e terão acesso aos laboratórios da unidade, que se encontram entre os melhores do Brasil e já servem de referência para novas instalações do SENAI. O certificado que os alunos ganharão possui chancela do SENAI e é reconhecido em 142 países, garantindo a qualidade do curso realizado e facilitando o acesso deles ao mercado de trabalho. Além do curso de soldador, a UNET Centenário também oferece cursos de caldeireiro, encanador industrial e montador de estruturas metálicas.

Marcelo Freire Pereira, de 48 anos, e morador do bairro Senhor do Bonfim, estava animado por ser um dos novos alunos do curso. “Estava trabalhando com comissão em vendas, mas queria algo mais estável. Vi o prefeito Zito anunciando este curso na inauguração de uma obra e resolvi procurar mais informações. Fiz inscrição no concurso, passei na prova e agora estou aqui”, disse Marcelo que já havia tentado fazer esse curso antes. “Procurei o SENAI, mas o curso lá é muito caro para mim. Esse é o mesmo curso, dado com os mesmos professores e equipamento de qualidade do SENAI e sai de graça”, ressaltou.
Marcelo: curso gratuito com a mesma qualidade e professores do SENAI


Texto: Viniicus Marins
Fotos: Everton Barsan

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PREVISÃO DO TEMPO CPTEC.




REGIÃO SUDESTE

27/02/2012: No leste de MG e oeste do ES: possibilidade de pancadas de chuva a partir da tarde. No noroeste de SP: nebulosidade variável e pancadas de chuva isolada. No norte e leste de SP (até o Alto Vale) e no Triângulo Mineiro: pancadas de chuva a partir da tarde. No Vale Histórico em SP, sul de MG e sul do RJ: possibilidade de pancadas de chuva a partir da tarde, de forma rápida e isolada. No oeste e sul de SP: nublado com fortes pancadas de chuva. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável. Temperatura máxima: 33°C no norte do RJ e do ES. Temperatura mínima: 14°C no sul de MG.
28/02/2012: No sudeste e oeste de SP: nebulosidade variável e pancadas de chuva isoladas. no nordeste de MG: sol entre variação de nuvens. Nas demais áreas de SP e centrossul e oeste de MG: possibilidade de pancadas de chuva a partir da tarde. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável.
Tendência: No oeste de SP: nebulosidade variável e pancadas de chuva isoladas. No nordeste de MG e norte do ES: sol e poucas nuvens. No sul e noroeste de SP e no Triângulo Mineiro: possibilidade de pancadas de chuva. Nas demais áreas da região: sol e poucas nuvens. Temperatura estável.

Atualizado 26/02/2012 - 19h28

ESTRUTURA DE TRELIÇA E SEUS USOS.


ATENÇÃO!   O conteúdo deste post é meramente ilustrativo e contém dicas importantes de casos que necessitam do trabalho de especialistas como Engenheiros e Geólogos, assim como de casos em que se deve chamar o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil .   



Treliça, Estrutura em Treliça ou Estrutura Treliçada é a estrutura cuja montagem é baseada no triângulo.
A treliça pode ser feita com qualquer material que ofereça alguma resistência mecânica como o aço, o alumínio, a madeira, o plástico rígido. Até com tubo de papelão é possível construir uma treliça.
Encontramos a treliça nas coisas mais simples da vida como num suporte de parede para vasos de flores.
Veja outras aplicações de treliça (nas fotos, observe atentamente que a estrutura é toda formada por triângulos):
Tesoura em telhados:
Arco atirantado em telhados:
Torre para antena de telecomunicações:
Torre de Linha de Transmissão de Energia elétrica:
Ponte como a famosa Golden Gate:
Casos como do Pavilhão de Exposições do Anhembi, ficaram famosas por que foram montadas inteiramente no chão e depois erguidas com um conjunto de guindastes:
Veja o Anhembi no dia de feiras e exposições:
A famosa Torre Eiffel, em Paris, é totalmente feita de treliças:
Aeroporto de Kansai, no Japão:
Outra vista de Kansai:
O gigantesco hangar onde é fabricado o gigantesco Airbus de 2 andares:
Estádio de Futebol:
Montanha Russa:
Painel Publicitário em beira de estrada:
Palco para Shows e Espetáculos:
Sinalização Rodoviária:
Catedral de Brasília:
Hotel em Dubai:
Roda Gigante em Londres:
Guindaste:
PRINCÍPIO BÁSICO DA TRELIÇA
1
O princípio básico de funcionamento de uma treliça é o triângulo. Imaginando que o suporte para plantas é um triângulo pendurado na parede, teremos um diagrama parecido com o seguinte:
Ao se preocupar com a treliça, a engenharia não se preocupa se é vaso ou outro objeto qualquer. A engenharia vê, no lugar o objeto, uma força que puxa a treliça para baixo. Vamos chamar essa força de Fapois é uma força atuante. Ora, para equilibrar essa força, a engenharia, pelo princípio da Ação e Reação, imagina no lugar o prego na parede, uma força que segura a treliça junto à parede. Vamos chamar essa força de força resistente Fr, pois é ela que resiste e não deixa o vaso cair.
A treliça é formada por 3 barras que vamos identificar como barra horizontal B1, barra vertical B2 e barra inclinada B3. Como veremos mais adiante, cada uma das barras da treliça estará submetido a esforços individuais.
Numa barra de treliça só pode existir dois tipos de forças: Uma força que comprime a barra e outra que traciona a barra.
Outros tipos de força como o Momento Fletor que tende a envergar a barra ou o Momento de Torsão que tende a torcer a barra não existem numa barra de uma treliça.
Separando cada uma das barras da treliça, teremos o desenho seguinte:
No próximo capítulo veremos como se determina o sentido da força em cada barra e também como se calcula o valor dessa força.

SENTIDO E VALOR DA FORÇA
2

Toda e qualquer treliça é formada por barras retas que formam triângulos.
Figura N0 1:
As barras de uma treliça são unidas entre si pelas extremidades. As extremidades de uma barra de treliça é chamada de NÓ.
Figura N0 2:
Numa barra de treliça só pode existir dois tipos de forças: Uma força que comprime a barra e outra que traciona a barra.
Outros tipos de força como o Momento Fletor que tende a envergar a barra ou o Momento de Torsão que tende a torcer a barra não existem numa barra de uma treliça.
Vejamos, agora, como podemos determinar o sentido e o valor de cada uma das forças que atua em cada uma das barras da treliça.
Figura N0 3:
Sempre partimos de um ponto onde o valor da força é conhecido. No caso do nosso exemplo do suporte para vaso de flores, vamos supor que o vaso pesa 10 quilogramas-força.
Isto significa que uma das forças já é conhecida, isto é, Fa = 10 quilogramas. Devemos representar o "quilograma" pela sigla kgf que significa "quilograma-força".
NOTA EXPLICATIVA: Qual é a diferença entre kg e kgf? É a diferença entre massa e pêso. Uma pessoa que tem a massa M = 70 kg tem pesos diferentes em diferentes locais da terra pois a aceleração da gravidade é diferente de local para local. Só para você ter uma idéia, uma pessoa de massa M= 70 kg pode ter os seguintes pesos conforme o local onde é feita a pesagem. Veja a tabela seguinte:
LOCALMASSA (kg)ACELERAÇÃO DA GRAVIDADEPESO
em Newtons (N)em quilograma-força (kgf)
Equador709,78968568,5
Polo709,82368868,8
Valor Médio709,868668,6
Na Lua701,611211,2
Na engenharia, não se usa o kfg, preferindo-se usar o Newton que se representa por N. Parece que é mais "chic", mas no fundo é a mesma coisa, exceto que o Newton equivale a 0,1 kgf.
Então, para nós aqui, Fa = 10 kgf e para o engenheiro Fa = 100 N.
Chama-se NÓ a extremidade da barra onde é feita a ligação de uma barra com a outra. A determinação (cálculo) do sentido e valor da força em uma barra é feita pelo estudo de equilíbrio do nó. 
Figura N0 4:
Primeiramente vamos analisar o equilíbrio do nó N1:
Figura N0 5:
No nó N1 atua a força Fa e pelo nó N1 passam as barras B1 e B3. A força na barra B1,obrigatoriamente deve estar na direção da barra B1 o mesmo acontecendo na barra B3. O sentido e o valor dessas forças F1 e F3 devem ser de tal forma que na composição com a força Fa mantenha o nó N1 em equilibrio.
Podemos determinar o valor das forças F1 e F2 de duas maneiras:
1 - Determinação das forças pelo método gráfico:
No métido gráfico, traçamos na extremidade da força, linhas paralelas às barras:
Figura N0 6:
A força conhecida Fa deve ser decomposta em duas forças na direção das barras B1 e B2:
Figura N0 7:
Com o auxílio de uma escala, você vai descobrir que as forças valem Fa1 = 10 kgf e Fa3 = 14 kgf.
Figura N0 8:
2 - Determinação das forças pelo método analítico:
Na alternativa de calcular as forças analiticamente, você vai precisar conhecer um pouco de trigonometria, isto é, seno, cosseno e tangente.
Figura N0 9:
No caso, Fa1 = Fa.tan(45) e Fa3 = Fa/cos(45).
Sendo tan(45) = 1 e cos(45) = 0,71, temos: Fa1 = 10 kgf e Fa3 = 14 kgf.
Agora que você já tem as forças nas barra B1 e B3, basta aplicar o mesmo raciocíio para os nós N2 e N3 para se ter a força na barra B2.
Observe que a força Fa1 é uma força de tração, isto é, a barra B1 vai ficar tracionada (puxada) e a força Fa3 é uma força de compressão, isto é, a barra B3 vai ficar comprimida (apertada).
Nos casos de barra submetida à força de compressão, é necessário calcular o efeito da flambagem. Veja no próximo capítulo o que é Flambagem e de como de calcula esse efeito.

Continuamos amanhã.