quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

COMO ACABAR COM INFILTRAÇÃO PARTE 5.

ATENÇÃO!   O conteúdo deste post é meramente ilustrativo e contém dicas importantes de casos que necessitam do trabalho de especialistas como Engenheiros e Geólogos, assim como de casos em que se deve chamar o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil .      

MANCHAS DE RESPINGO DE CHUVA.


1- O SINTOMA:
Manchas escuras e claras nas partes baixas da parede externa e também na parede interna.
2- A CAUSA:
As gotas de chuva produz, ao chocar-se com o solo (terra, cimentado, asfalto, etc.) respingos.
As respingar, a gota leva junto a terra, a areia e o pó existente no chão.

A areia é constituída de quartzo que é uma das matérias mais duras da natureza e é também muito abrasiva.
Por isso, quando esse respingo bate na parede, ela exerce uma ação como se fosse uma lixa que vai desgastando a parede.
Com o tempo, a tinta some e a ação impermeabilizante que a tinta exercia deixa de existir, então a água da chuva começa a penetrar na parede.
Daí surgem manchas de umidade na parte de dentro da casa. Se a parede tiver móveis encostados, a parte de trás dos móveis ficam úmidos e escuros vindo a apodrecer.
3- SOLUÇÃO DEFINITIVA:
Para evitar a formação de manchas tanto no lado de fora como no lado de dentro, é importante a parte de baixo da parede ter:
1 - Um revestimento impermeabilizante até a algura de 80 centímetros;
2 - Um revestimento bem resistente (cerâmica ou pedra) até a altura de 60 centímetros.

MANCHAS ESCORRIDAS DE CHUVAS
1- O SINTOMA:
Manchas escuras escorridas debaixo de janelas, muros e outros elementos exposto às intempéries.
2- A CAUSA:
O ar é carregado de poeiras e outras sujeiras como a poluição dos escapamentos dos veículos.
Essa poeira (da cor da poluição) vai se depositando no peitol de janelas, soleiras de portas e no alto de muros e paredes.
Quando vem a chuva, as primeiras gotas dissolvem essa poeira depositada e escorre pela parede deixando um rastro na forma de mancha escorrida.
Como a parede estava sêca, absorve ávidamente esse caldo escuro que escorre pela parede e que penetra fundo e é de difícil remoção.
3- SOLUÇÃO DEFINITIVA:
Dotar o peitoril e o topo de muros e paredes com uma pingadeira que é uma placa que salta para fora da parede soltando a água suja a uma distância segura da parede.

No caso de topo de muros, pode-se resolver o problema com a aplicação de um rufo metálico:

No caso de muros de divisa, pode acontecer da divisa ter 2 muros (o de cá e o de lá). Neste caso, manter a independência dos muros, pois cada um tem um comportamento próprio. O rufo deve ser único e cobrir ambos os muros.
No caso de muros encostado em parede ou outro muro mais alto:

ACÚMULO DE ÁGUA SOB PLACAS.

1- O SINTOMA:
O rejuntamento, que é a aplicação de argamassa entre as juntas entre as placas de revestimento, deveria vedar a junta para impedir a penetração da água da chuva para dentro, isto é, para o eventual espaço que fica entre a placa e a parede.
Entretanto, falhas na aplicação do rejunte e outras falhas podem deixar furos e caminhos para a penetração da água.
A água que penetra vai se alojar em algum bolsão, vazio eventualmente existente e propiciar, por exemplo, o desenvolvimento de vegetação cujas sementes ou esporos voam, abundantemente, pelo ar.

A foto acima não mostra, mas a região em torno da vegetação encontrava-se totalmente ôcas indicando haver espaço onde a água da chuva poderia se acumular.
2- O PROBLEMA:
Mas, por onde essa água teria penetrado?
Um exame minucioso mostrou que havia diversos pontos com falhas da aplicação do rejunte. A foto seguinte, por exemplo, mostra um pequeno furo e um rastro de má aplicação do rejunte:
Outra falha constatada foi a da fixação do cabo de descida do sistema de proteção contra descargas atimosféricas por meio de um sistema de fixação "primitivo" empregado parafusos com buchas inseridas no espaço entre as pastilhas. Em alguns pontos via-se que a broca utilizada para fazer o furo para a bucha tinha provocado o destacamento das pastilhas em torno do furo.

Outra causa do empoçamento da água são os sulcos que se formam com a aplicação da argamassa de assentamento.
Quando a placa não recebe o adequado aperto (com insistentes batidas) ou quando a argamassa já perdeu parte da água e se tornou um pouco rígida, os sulcos que deveriam desaparecer tornando a argassa de assentamento um todo uniforme firmemente aderente tanto na placa como no embosso, permanece com os sulcos. Esses sulcos formarão caminhos de percolação da água e bolsões de acumulação de água da chuva.
3- SOLUÇÃO DEFINITIVA:
Uma vistoria minuciosa poderá localir pontos falhas na aplicação da argamassa do rejunte.
Escarificar, remover as partes falhas e reaplicar novo rejunte.
Nos ganchos do sistema de fixação da Rede de Proteção, vedar bem os furos com aplicação de borracha de silicone:
4- QUALIFICAÇÃO DA MÃO DE OBRA:
Com relação à qualificação da mão de obra, o engenheiro Gilberto R. Cavani do IPT sugere que todos os aplicadores passem por um treinamento e que ao final seja aplicado um teste: Pedir a ele fazer o assentamento de uma placa. Depois de aplicado, remover a placa e examinar o aspecto da argamassa de assentamento. Somente será aceitável o caso em que a argamassa de assentamento estiver amassada por inteiro.

AMANHÃ, MAIS UM CAPÍTULO DEsSA SÉRIE, ATÉ LÁ.


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